VI SVL - COM2 - Reginaldo Thimóteo, Pablo Panaro e Charlotte Riom (30 set. 2021)

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A escrita para trombone de Heitor Villa-Lobos; um referencial da tradição francesa
Reginaldo Thimóteo UNESP/UFRJ
Embora Villa-Lobos não tenha brindado o trombone com uma obra solo, há de se exaltar a habilidade com que o compositor fez uso do instrumento, ora empregando-o em pequenas formações como nos Choros nº 3 e 4, ora presente em grandes orquestrações como nas Bachianas nº 4 ou Choros nº 9 usando com maestria os recursos técnicos e timbrísticos oferecidos pelo trombone. Algumas escolhas composicionais feitas por Villa-Lobos nos indicam um direcionamento iniciado a partir do tratado Cours de Composition Musicale (1912) de Vincent D’Indy (1851-1931), como pilar de seus estudos de orquestração e composição, haja visto a percepção de traços deste compositor em muitos aspectos de sua produção, além é claro da influência de artistas, músicos e outros compositores franceses e estrangeiros de sua época como Camile Saint-Saëns (1835-1921) e Claude Debussy (1862-1918), antes e durante sua primeira estada em Paris em 1922.

Martelo para piano: Procedimentos de elaboração de uma versão para piano solo do segundo movimento das Bachianas Brasileiras nº 5, de Heitor Villa-Lobos
Pablo Panaro - Universidade de Aveiro, INET-md
Neste trabalho, busquei investigar como as figurações de acompanhamento criadas por estes pianistas – cuja área de atuação predominante é a música popular urbana – podem fornecer soluções para arranjos pianísticos de repertório de música de concerto, com base na elaboração de uma versão para piano solo do Martelo, segundo movimento das Bachianas Brasileiras nº5, de Heitor Villa-Lobos. O processo de elaboração da versão contou com as seguintes etapas: 1) Leitura de bibliografia acerca do Martelo, que se concentrou no trabalho de Oliveira (2019) acerca de como a célula rítmica do tresillo é fundamental para este movimento – o que influenciou a criação da presente versão; 2) A análise de dois arranjos do Martelo, um de Amilton Godoy e Gabriel Grossi (para harmônica e piano), e outro de Mario Adnet (para voz e ensemble); 3) A criação da versão para este trabalho, que teve como enfoque principal a elaboração das figurações de acompanhamento. Os principais elementos que orientaram estas figurações foram: a) o interlocking (Gomes, 2012; Pinto, 2004); b) o preenchimento das pulsações elementares do compasso (Bastos & Santos, 2015; Pinto, 2004); c) a criação de camadas texturais de acompanhamento; d) A distribuição dos elementos do acompanhamento dentro de uma ampla tessitura (duas ou três oitavas) para a mão esquerda do pianista. Como resultado, consideramos que estas figurações de acompanhamento permitem conservar o caráter rítmico da música de referência dentro de soluções idiomaticamente apropriadas para o piano, o que nem sempre ocorre com adaptações mais literais, como é o caso das reduções. Os princípios de elaboração das figurações de acompanhamento aqui apresentados podem ser posteriormente aplicados em versões para piano de repertório de música de concerto e de música popular urbana, o que será foco de nossas futuras investigações.

Contribuição de Villa-Lobos para a dança cênica: nova historiografia e novos desafios
Charlotte Riom
FGV Rio
Este trabalho tem por objetivo discutir sobre o legado de Villa-Lobos para a dança cênica. Pretende contribuir para uma compreensão renovada do modernismo brasileiro, com a finalidade de conceber metodologias de pesquisa interdisciplinar mais diversas, uma nova historiografia da música brasileira e propor uma nova abordagem cognitiva. Trata de uma pesquisa em musicologia de dança, nova vertente metodológica, tanto técnica como interpretativa. As análises musicológicas frequentemente não consideram a dança, fonte de inspiração do compositor, ou a(s) coreografia(s). Porém, a dança permite, com frequência, revelar novas sensibilidades musicais e características composicionais, resultando em uma compreensão mais estreita da composição. Analisar as relações música-dança permanece então um exercício pouco comum às quais se agrega o estudo da atuação, outro ponto incontornável para entender o balé ou a dança cênica. Esta abordagem metodológica pretende assim contribuir para reduzir esta lacuna. Por fim, o intuito de nossa pesquisa é também de estimular a curiosidade e o desejo de remontar ou criar coreografias na música de balé a partir de novas colaborações com as técnicas e matérias artísticas de hoje para valorizar o patrimônio brasileiro e criar sensibilidades novas.
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Cours de Piano

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